Maioria dos brasileiros não tem reserva de emergência, mesmo entre os mais ricos Maioria dos brasileiros não tem reserva de emergência, mesmo entre os mais ricos
Postado em: 10/06/2025

Ter uma reserva de emergência não é mais apenas uma recomendação financeira — é uma necessidade fundamental para atravessar os imprevistos da vida. Porém, uma recente pesquisa do Instituto Locomotiva encomendada pela 99Pay revelou um dado alarmante: 73% dos brasileiros não possuem qualquer valor guardado para emergências. E o pior: esse número não está restrito às classes mais baixas; entre as classes A e B, 63% também não têm essa segurança financeira.
O que a pesquisa revela?
Realizada entre setembro e outubro de 2024 com 2.800 pessoas de todas as regiões do país, a pesquisa mostrou que a falta da reserva de emergência está profundamente ligada a uma realidade mais ampla: o endividamento e a dificuldade de planejar financeiramente.
- Nas classes C e DE, o índice chega a 77% e 81%, respectivamente.
- Mais da metade dos entrevistados (53%) recorre ao crédito para emergências financeiras.
- Um terço (31%) usa o crédito para pagar dívidas acumuladas.
Isso demonstra que, para a grande maioria, o dinheiro extra não está guardado — está comprometido, criando um ciclo difícil de quebrar.
Por que mesmo os mais ricos não têm reserva?
A resposta não está só na renda. Mesmo entre os mais ricos, a inflação corrói rapidamente o que foi poupado, e o simples ato de economizar se torna um desafio diante dos gastos e falta de organização financeira.
Além disso, a educação financeira ainda não está plenamente disseminada, e a relação com o dinheiro — especialmente para quem nunca precisou lidar com restrições financeiras — muitas vezes é negligenciada.
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Como começar a construir sua reserva de emergência?
Se você ainda não tem uma reserva, ou se ela está insuficiente, aqui vão algumas dicas práticas para começar a sair desse ciclo:
1. Conheça sua realidade financeira
Faça um diagnóstico completo da sua renda, despesas e dívidas. Só assim é possível entender onde cortar gastos e quanto pode ser poupado.
2. Priorize o pagamento de dívidas com juros altos
Dívidas caras, como as do cartão de crédito e cheque especial, aumentam rapidamente e comprometem sua capacidade de poupar. Foque em eliminá-las primeiro.
3. Estabeleça metas pequenas e progressivas
Não tente guardar tudo de uma vez. Comece reservando pequenas quantias, mesmo que seja R$ 50 por mês. O importante é criar o hábito.
4. Automatize a reserva
Configure transferências automáticas para uma conta separada destinada à reserva de emergência. Isso ajuda a manter a disciplina e evita o uso indevido do dinheiro.
5. Escolha investimentos líquidos e seguros
Opte por aplicações que permitam resgate rápido e sem perdas, como o Tesouro Selic ou CDBs com liquidez diária. A segurança deve ser prioridade.
Exemplo prático
Joana, uma profissional autônoma, não tinha nenhum dinheiro guardado. Após analisar suas despesas, ela cortou gastos supérfluos e priorizou quitar uma dívida do cartão. Começou poupando R$ 100 por mês, transferidos automaticamente para uma aplicação de alta liquidez. Em 12 meses, ela construiu uma reserva suficiente para cobrir três meses de despesas básicas.
Por que a reserva de emergência não é suficiente?
Ter a reserva é essencial, mas ela protege apenas o curto prazo. Para garantir tranquilidade financeira e realizar seus sonhos — como uma viagem, comprar uma casa ou abrir um negócio próprio —, é fundamental pensar também no longo prazo.
Previdência privada: uma aliada no planejamento financeiro
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Conclusão
A pesquisa mostra que a falta de reserva de emergência é um problema que atinge todas as camadas sociais e reflete um desafio maior na educação e disciplina financeira. Porém, com organização, planejamento e escolhas conscientes, é possível sair do ciclo de endividamento e construir uma base financeira sólida.
E lembre-se: além da reserva para imprevistos, ter um plano de previdência privada é fundamental para garantir um futuro mais seguro e realizar seus maiores sonhos.
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